31 de jul. de 2011
CONCURSO FOTOGRÁFICO SIOMA BREITMAN
VERIFIQUE NO SITE ABAIXO.
Fonte: sioma.camarapoa.rs.gov.br
FOTO A GOSTO
A proposta da Escola é abrir um espaço para o diálogo entre convidado e os apaixonados por fotografia, com diferentes enfoques para contemplar o maior número de interessados pelo tema, do profissional ao fotógrafo viajante.
Serão nove encontros que abordarão a influência da fotografia nas artes plásticas, na moda, no cinema e na vida contemporânea. Também o mercado de trabalho da fotografia e o fotojornalismo atual serão temas para uma boa conversa.. A prazerosa fotografia de viagem, recortes de cenas clicadas nos mergulhos culturais por Flávio Del Mese será o tema no dia Internacional da Fotografia.
Os bate papos iniciam no dia 5 de agosto com a Fotografia de Moda, trazendo como convidado o renomado fotógrafo Raul Krebs.
Para qualificar a prática técnica e lúdica da fotografia, serão oferecidas três oficinas durante o mês.
Programação completa no site: www.cameraviajante.com.br
Local: CÂMERA VIAJANTE – Escola de Fotografia e Cinema
Informações: 3012-0421 e 3028-0421
ENCONTRO COM O FOTÓGRAFO ACHUTTI
Encontro com o Artista - AchuttiDepois do sucesso do primeiro encontro, o fotógrafo Luiz Eduardo Achutti convida para mais uma conversa sobre o seu trabalho, seus percursos, fotoetnografia e suas experiências com foto-documentação. local: Sala João Fahrion Datas e Horários: 03/08/2011 - 18:30 Organizadores: Difusão Cultural da UFRGS |
21 de jul. de 2011
Um Leilão deFotografia solidário com causas sociais
Uma mobilização nacional e internacional de fotógrafos em apoio aos projetos sociais do fotógrafo João Roberto Ripper, vai resultar em um dos maiores leilões de fotografia do Brasil. Cinquenta e dois fotógrafos, entre os maiores nomes da fotografia brasileira contemporânea e um total de 60 obras serão leiloadas no dia 10 de agosto em Porto Alegre, no Palácio Santo Meneguetti, sede do gabinete da Primeira Dama do Estado do Rio Grande do Sul, que apoia o leilão. Nomes como Sebastião Salgado, Walter Firmo, Evandro Teixeira, Rogério Reis, e Nair Benedicto e os gaúchos Flavio Damm, Fernando Bueno, Luis Eduardo Achutti, Luiz Carlos Felizardo, Leopoldo Plentz, daniel de Andrade, Eduardo Seidl, Edson Vara, Fernando Schmitt, Fernanda Chemale e Paulo Backes, formam a frente de apoio ao leilão que também vai contar com uma obra do fotógrafo brasileiro Alécio de Andrade, já morto, que, radicado em Paris, trabalhou na lendária Agência Magnum.Patrícia Newcomer, viúva do fotógrafo brasileiro, ao saber do leilão solidário, fez questão de enviar uma foto de Alécio, que retrata o poeta Vinícius de Moraes, em Paris. Algumas obras especiais e que devem ser motivo de cobiça dos colecionadores chamam a atenção no leilão: Uma obra de Sebastião Salgado sobre o Afganistão; o retrato do poeta Vinicius de Moraes de autoria de Alécio de Andrade; duas fotos do músico gaúcho Bebeto Alves, que agora se dedica também à fotografia; uma foto vintage, 18 x 24, assinada pelo mestre do fotojornalismo José Medeiros (doação pessoal do fotógrafo gaúcho Flavio Damm), do tempo ainda em que ele trabalha na revista O Cruzeiro; uma obra também 18 x 24 do mestre baiano Mario Cravo Neto(doação do pesquisador e crítico de fotografia e também colecionador Rubens Fernandes Júnior; e uma obra única, assinada pelo escritor Luis Fernando Verissimo: um texto de sua autoria, sobre a arte da fotografia, impressa em papel algodão em pigmento mineral de longa duração e assinada pelo mestre Verissimo. O nome da foto é A imagem escrita. O Leilão será transmitido via teleconferência para dois Dois Pontos de Leilão montados em São Paulo, na Galeria Imã - na Vila Madalena e no Rio de Janeiro, na Galeria do Atelier da Imagem, na Urca. Através da teleconferência, os colecionadores do Rio e São Paulo poderão dar lances e adquirir as obras leiloadas. |
O leilão vao contar com obras dos seguintes fotógrafos: Adriana Medeiros - Adriano Rodrigues - Alécio de Andrade - Álvaro Vilela - Bebeto Alves - Carlos Carvalho - Cassio Vasconcelos - Cesar Barreto - Christina Bocayuva - Cia de Foto - Daniel de Andrade - Eduardo Seidl - Edson Vara - Egberto Nogueira - Fábio Caffé - Fernanda Chemale - Fernando Bueno - Fernando Schmitt - Flavio Damm - Guilhermo Planerl - Guy Veloso - Januário Garcia - João Bittar - João Urban - José Medeiros - Júlio Bittencourt - Juvenal Pereira - Kita Pedroza - Kitty Paranaguá - LeopoldoPlentz - Luis Fernando Verissimo - Luiz Abreu - Luiz Carlos Felizardo - Luiz Achutti - Marcelo Buainain - Mario Cravo Neto - Marizilda Crupe - Nair Benedicto - Patrícia Gouvea - Paulo BackesPedro Diniz - Ratão Diniz - Renan Cepeda - Ricardo Azoury - Ripper - Rogério Reis - Rosângela Rennó - Sebastião salgado - Severino Silva - Tasdeu Vilani - Tiago Santana O que: Leilão de Fotos - Um Olhar Sócio Cultural Quando: 10 de agostyo de 2011 - 19 horas Onde: Palácio Santo Maneguetti Endereço: Av. Cristóvão Colombo, 300 Telefone: (51) 3323-6729/ 37 Porto Alegre - RS Recebido por CARLOS CARVALHO. |
17 de jul. de 2011
11 de jul. de 2011
8 de jul. de 2011
mostra de fotografias!!!!!
09 de julho de 2011, sábado, 18h
NA PALAVRARIA
O projeto “Cartografias infantis: a cidade pela criança, a fotografia pela infância” apresenta no dia 9 de julho, as 18h, uma exposição fotográfica na Palavraria, resultante deste primeiro semestre de desenvolvimento do projeto. A mostra reúne fotografias tiradas por diferentes grupos de crianças de diferentes lugares da cidade de Porto Alegre. Este projeto é financiado pela Funarte e tem como objetivo mapear Porto Alegre através do olhar de crianças moradores da mesma. Tais fotografias estarão disponíveis num site onde as pessoas poderão acessar a cidade de Porto Alegre por este outro ponto de vista. Para realizar as fotografias são feitas oficinas com os grupos de crianças que se reúnem com os coordenadores do projeto e se deslocam para um ponto da cidade com máquinas fotográficas. Tais encontros também são repletos de conversas e impressões feitas pelas crianças sobre a cidade e a fotografia, que muitas vezes se refletem no nome que elas dão para suas imagens. As fotografias desta mostra são resultantes das seguintes oficinas: com as crianças da Comunidade Quilombola do AREAL em Março de 2011, com as crianças da Colônia de Férias do Espaço Múltiplo em Julho de 2010 e Janeiro de 2011, as crianças da turma 34 do Colégio Rosário e as crianças da Aldeia Kaigang da Lomba do Pinheiro em maio de 2011.
Palavraria – Livros & Cafés
Rua Vasco da Gama, 165 – Bom Fim
90420-111 – Porto Alegre – RS
Telefone 51 3268 4260
palavraria@palavraria.com.br
www.palavraria.com.br
6 de jul. de 2011
Ensinando arte para um público especial
Ensinando arte para um público especial
Ebenezer de Menezes, da Agência EducaBrasil
Desde 1991, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) desenvolve um programa de atendimento ao público portador de deficiências sensoriais, motoras e mentais. “Museu e Público Especial” é o único projeto no Brasil que destaca a importância do museu como espaço sócio-cultural também para pessoas deficientes. Dessa forma, adapta exposições para que o público aprecie as obras de arte de forma não somente visual mas também sensorial, através do tato.
Mas é um outro aspecto que torna único o projeto “Museu e Público Especial”. Baseado numa proposta de ação educativa, ele tem como objetivo motivar e ampliar o conhecimento da arte a este público especial. Ou seja, educadores elaboram e aplicam atividades adaptadas às necessidades dos participantes incluindo utilização de material multisensorial e a realização de atividades práticas que contribuam para o entendimento da arte. É por isso que o projeto também oferece à comunidade assessoria, cursos e palestras, dirigidos principalmente a estudantes e profissionais ligados às áreas de arte-educação e educação especial, bem como exposições itinerantes e intercâmbios culturais e educativos entre escolas e instituições públicas e privadas.
Além de coordenar o projeto, a professora Amanda Pinto da Fonseca Tojal leciona o curso “Ensino da Arte na Educação Especial”, que trabalha com a instrumentalização de profissionais de educação, saúde e arte para o planejamento de aulas e cursos que destaquem a apreciação visual e sensorial do objeto artístico. Tudo baseado em metodologias contemporâneas do ensino da arte que estão sendo aplicadas no programa de ação educativa do projeto desenvolvido no MAC/USP.
Amanda Tojal tornou-se especialista nesta área. É mestre em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da USP e defendeu a dissertação “Museu de Arte e Público Especial”. Em março deste ano, foi chamada para coordenar o projeto “Públicos Especiais”, realizado junto à Mostra do Redescobrimento: Brasil +500 para que portadores de necessidades especiais de várias instituições participassem da exposição. Ela conta, na entrevista a seguir, a experiência de trabalhar com o ensino da arte para públicos especiais e na orientação daqueles que vão lidar com este público:
EducaBrasil – Como tem sido sua experiência com o curso de Ensino da Arte na Educação Especial?
Amanda Pinto da Fonseca Tojal - Eu sinto que há uma grande carência profissional de professores e de profissionais que lidam com as áreas de saúde, de trabalhar a arte de uma forma não somente terapêutica, mas também voltada para o conhecimento da Arte, como História e Cultura, além da produção artística. As pessoas não têm essa experiência principalmente porque, ao trabalhar com o portador de deficiência, geralmente se especializam mais na área de educação ou de terapia, obtendo conhecimentos supérfluos em Arte e Ensino da Arte. Quando não há experiência na área artística e a pessoa se depara com o trabalho corpo-a-corpo junto aos seus alunos ou pacientes, percebe a importância da arte nesse processo. No curso, nós tentamos dar essa visão da importância da arte como conhecimento, dando subsídios para uma produção mais consciente e não dirigida somente ao trabalho artesanal, o que geralmente ocorre nas instituições especializadas e é denominado erroneamente de Ensino da Arte. Nosso objetivo não é enfatizar a arte apenas como processo ou diagnóstico terapêutico, mas de conhecer arte para estimular a produção da arte sem, no entanto, abandonar a expressividade, a individualidade e as referências culturais e históricas de cada aluno ou paciente participante.
EducaBrasil - Na prática, como isso se dá?
Tojal - O curso pretende preparar o profissional para planejar programas e cursos de arte dentro da escola ou instituição. A idéia é fazer um curso teórico-prático. Terminando o curso, o participante apresenta o planejamento de um programa anual que ele adotaria com seus alunos ou pacientes. O que ele vai fazer de diferente nesse programa? Ele vai trabalhar com o conhecimento, com a História da Arte, incluindo também o “objeto sensorial”, pois nós estamos enfatizando no curso também a percepção tátil, que em muitos casos, dependendo do nível de comprometimento físico ou mental do aluno, passa a ser mais importante para a compreensão do objeto artístico do que a percepção visual ou verbal. Nós trabalhamos com pessoas que muitas vezes têm dificuldades de visão e comunicação verbal e consequentemente necessitam muito mais do objeto concreto para poder tocar e se relacionar. Do mesmo modo, quando o público possui limitações intelectuais adaptamos conceitos mais abstratos para possibilitar um conhecimento mais significativo a partir de uma experiência mais real e concreta.
Os participantes deste curso organizam um programa de artes dirigido para as necessidades das propostas que irão desenvolver na instituição deles e dentro das especificidades dos alunos ou pacientes que estão diretamente envolvidos. O sucesso do curso tem sido grande, tanto que as inscrições, que são feitas sempre no segundo semestre de todo ano, acabam se encerrando com uma lista de espera para o ano seguinte. Há uma grande carência nesta área de Ensino de Arte na Educação Especial. Pensando nisso, o curso inclui também na sua programação o pensar e refletir as diversas deficiências e suas naturezas e como devemos adaptar estas diferenças em cursos e programas de arte. Também, há a possibilidade de desenvolver este projeto em outras instituições para que os professores possam trabalhar a arte com qualidade dentro da sala de aula, pensando as diferenças e limitações de todos.
EducaBrasil – Qual é a importância da arte para a educação especial?
Tojal - Eu acho que a Arte é tão importante quanto qualquer outra área do conhecimento, apesar dela ter sempre sido desvalorizada em relação as outras. A Arte é uma forma de conhecimento e expressão pessoal e coletiva que todo ser humano acaba desenvolvendo de uma maneira ou de outra. Ela é exatamente a maneira com que as pessoas conseguem se comunicar não verbalmente. Seus sentimentos, seus conhecimentos com relação ao universo, a vida e ao cotidiano... Para pessoas portadoras de deficiências ela tem também uma grande importância porque estas pessoas tem uma necessidade muitas vezes maior de trabalhar as suas questões emocionais, sensorias e de comunicação não verbal. A Arte poderá, desta forma, oferecer melhores subsídios para que elas possam se comunicar e se expressar dentro de suas necessidades e limitações.
EducaBrasil - Hoje existe um método para utilizar a arte na educação especial?
Tojal - Creio que nesta área os métodos na Educação Especial são fruto de adaptações de métodos de Ensino da Arte já existentes, como os que no caso são abordados e utilizados no curso organizado pelo MAC. Conheço alguns trabalhos e pesquisas nesta área e atualmente podemos notar um maior interesse relacionado à arte em parceria com a terapia, mas na maioria dos casos referindo-se à Arte como forma de diagnóstico terapêutico. Porém, a Arte como conhecimento e como expressão do indivíduo e do universo do portador de necessidades especiais são menos freqüentes. Vejo uma grande carência nessa área, tanto que o projeto “Museu e Público Especial” do MAC-USP tem sido considerado o pioneiro no Brasil e ele próprio acabou por criar o curso Ensino da Arte na Educação Especial para abrir este espaço de reflexão aos profissionais interessados nesta área.
EducaBrasil - Que resultado pode-se esperar dos portadores de deficiências que participam desta experiência?
Tojal – Eu acho que, ao falar de museu, acesso à cultura e ao patrimônio, o público especial terá a oportunidade de participar deste espaço de uma forma significativa e pensada para as suas necessidades, da mesma forma que o público geral. O museu era um espaço extremamente intelectualizado, sacralizado, de difícil acesso até para o público em geral, quanto mais para um público com algum tipo de limitação. Abrir o espaço do museu para essas pessoas é incluí-las dentro de um programa cultural para todos. Esse é o nosso objetivo principal.
Em segundo lugar, a participação mais efetiva destas pessoas, apoiadas por um programa de ação educativa especializada, vai possibilitar uma melhor fruição e conhecimento da Arte. Isso, além de ser um direito de todos, torna-se um trabalho de extrema importância porque todos os participantes terão condições de expressar as suas emoções, além de interagirem com a dinâmica do seu grupo no momento em que estão trabalhando e desenvolvendo as atividades. O trabalho artístico proporciona, além do espaço para a expressão, um auto-conhecimento, uma melhoria da auto-estima, da percepção do mundo, da integração social, enfim, conhecer a si mesmo, aos outros e ao mundo ao seu redor. Além de se tratar de um trabalho de conhecimento e produção de Arte, indiretamente acaba por se tornar um trabalho voltado também para as questões terapêuticas. Ele poderá possibilitar também um desenvolvimento psicomotor, social e individual e uma série de outros fatores que não incluo como meus objetivos principais, mas que podem ocorrer simultaneamente.
EducaBrasil - Quais orientações o educador que lida com o deficiente e quer utilizar a arte precisa para planejar uma aula com os alunos?
Tojal - Esse é o tema do meu curso. Nós trabalhamos as metodologias do ensino da arte adaptadas ao público especial e também as diferentes limitações e as diferentes características dessas limitações. Discutimos um pouco sobre quem são essas pessoas e quais são as características mais gerais que ocorrem em cada deficiência. Depois, nós trabalhamos o próprio profissional, fazendo-o experimentar o conhecimento a partir das questões sensoriais, ou seja, como você exercita não só o visual, mas também o sensorial dentro da Arte. A partir desta perspectiva torna-se importante planejar, cada profissional em particular, a didática que possa melhor se adaptar com seus alunos ou pacientes. Nós planejamos cursos e programas de arte para o público alvo dependendo das necessidades de cada profissional. Isso porque nós temos profissionais de todas as áreas, desde profissionais que ensinam crianças com deficiências auditivas até adultos psicóticos. Então, cada profissional tem que estar envolvido com o seu público e preparar programas voltados para estas pessoas.